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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O Caso Junko Furuta

ATENÇÃO: Esse post contem descrições chocantes de tortura e morte, caso não se sinta bem com esse tipo de material, não o leia


O caso da colegial presa em concreto (女子高生コンクリート詰め殺人事件, Joshikōsei konkurīto-zume satsujin-jiken?) foi um incidente ocorrido em 1988-89 no qual uma garota japonesa, Furuta Junko (古田順子), com 16 anos na época, foi capturada, mantida em cativeiro, estuprada, torturada e brutalmente assassinada. O caso teve grande repercussão no Japão.

O Crime

Em 22 de novembro de 1988, quatro rapazes, incluindo Jō Kamisaku, na época com 17 anos (Kamisaku foi um novo sobrenome adotado por ele após ser liberado da prisão), raptaram e mantiveram em cativeiro, uma estudante do terceiro ano do colegial de Misato, na prefeitura de Saitama, por 44 dias. Eles a mantiveram em cativeiro numa casa de propriedade dos pais de Kamisaku, localizada em Ayase, no distrito de Adachi, Tóquio.

Para evitar as buscas pela garota, um deles forçou Junko a ligar para os seus pais e dizer a eles que ela havia fugido de casa, mas que estava com "um amigo" e que não estava em perigo. Kamisaku também obrigou ela a posar de namorada de um dos garotos enquanto os seus pais (de Kamisaku) estavam por perto. Junko tentou escapar diversas vezes, implorando para que seus pais a ajudassem, mas eles não fizeram nada, aparentemente por medo de Yokoyama os machucasse. Yokoyama naquela época era um líder de nível baixo da Yakuza, e afirmou que ele usaria os seus contatos para matar qualquer um que interferisse.

De acordo com os seus depoimentos em julgamento:

* Ela foi estuprada mais de 400 vezes

* Era impedida de se alimentar, sendo obrigada a comer baratas e tomar sua propria urina para não morrer de fome

* Foi acorrentada e usada como saco de pancadas, incluindo golpes com tacos de golfe, varas de bambu, barras de ferro...

* Teve vários objetos contundentes e cortantes foram introduzidos em sua vagina (entre eles uma lampada quente que acabou se quebrando dentro dela) e anus, causando graves ferimentos e hemorragias, alem de fogos de artifícios acessos em sua vagina

* Uma de suas mãos foi quebrada por esmagamento

* Foi obrigada a cortar seu mamilo esquerdo usando um alicate

* Seu rosto foi forçado contra uma parede de concreto

* Halteres foram jogados em seu estomago

* Quando tentou fugir, foi punida com espancamentos e cigarros foram apagados em sua vagina

* Foi trancada em um freezer ligado por horas

* Teve suas pernas encharcadas de líquidos inflamáveis que causaram queimaduras tao graves que ela nao conseguia mais se locomover

* Agulhas de costura foram introduzidas em seus seios

* Era punida todas as vezes que urinava e nao tinha mais controle sobre seu organismo

Apos 40 dias de torturas ela Implorou para eles a matarem logo, pois nao aguentava mais aquilo


No 44º dia (4/1/1989), os seus sequestradores/torturadores resolveram jogar uma partida de Mah-Jongg, onde apos perderem resolveram descontar em Junko, espancando a com barras de ferro, queimando seu rosto e olhos com uma vela e apos isso, jogaram fluido de isqueiro em suas pernas, braços, rosto e estomago e tacaram fogo. E ficaram assistindo ela arder em chamas enquanto zombavam dela..Essa tortura durou 2 horas

Junko morreu algumas horas depois pelo choque, sozinha e com muita dor.
Os 4 garotos alegaram que não faziam ideia do quão grave era o estado de Junko (como não seus filhos da puta???), e que eles acreditaram que ela estava fingindo (vem ca para eu fazer o mesmo com voces, quero ver voces "fingirem").

No dia 5 de janeiro, os assassinos esconderam seu corpo em um tambor e jogaram concreto colocando o barril em um terreno baldio em Kōtō.

Quando a mãe de Junko ouviu a notícia e os detalhes do que tinha acontecido à sua filha, ela desmaiou e teve de se submeter a um tratamento psiquiátrico ambulatorial.

Os Criminosos 

Hiroshi Miyano (宮野裕史) Principal culpado. Mudou seu nome para Yokoyama Hiroshi (横山裕史)

Jō Ogura (小倉譲) Mudou seu nome para Jō Kamisaku
Shinji Minato (湊伸治)
Yasushi Watanabe (渡邊恭史)

Prisão e julgamento

Os garotos foram presos e julgados como adultos, mas pela maneira como o Japão lida com crimes cometidos por jovens, seus nomes foram mantidos em segredo pela corte. Entretanto, a revista semanal Shūkan Bunshun divulgou os seus verdadeiros nomes, alegando que "direitos humanos são desnecessários para os brutos."(Isso ai) o verdadeiro nome de Junko e detalhes sobre a sua vida pessoal foram divulgados exaustivamente na mídia. Kamisaku foi julgado como um sublíder, pelo menos de acordo com o julgamento oficial.

Os quatro garotos alegaram culpa para serem acusados de "agressão física seguida de morte" ao invés de homicídio. A família do garoto "A" venderam a casa deles por aproximadamente 50 milhões de ienes e pagaram essa quantia como compensação de danos à família de Junko Furuta.

Por sua participação no crime, Kamisaku passou oito anos numa prisão juvenil antes de ser liberado em agosto 1999. Em julho de 2004 ele foi preso por agredir um conhecido, o qual ele acreditara estar afastando uma namorada dele, e que supostamente estaria usando o fato dele ter participado do assassinato de Junko Furuta para isso. Kamisaku foi sentenciado a sete anos de prisão por espancamento.

Os pais de Junko ficaram consternados pelas sentenças recebidas pelos assassinos de sua filha, e entraram com um processo contra os pais do garoto criminoso, aos quais pertencia a casa na qual os crimes foram cometidos. Quando algumas das evidências biológicas (sêmen encontrado no corpo) do crime foram descartadas como provas de acusação com base na incompatibilidade genética com todos os quatro acusados, o advogado responsável pelo processo decidiu que não fazia mais sentido seguir a diante com o processo e se recusou a continuar a representar os pais de Junko.

Em julho de 1990 o líder do crime foi sentenciado em primeira instância a 17 anos de prisão. A corte sentenciou um dos cúmplices a um tempo de quatro a seis anos de prisão, outro de três a quatro anos, e outro de cinco a dez anos. O líder e os dois primeiros dos três cúmplices recorreram à sentença. A instância seguinte deu sentenças mais severas ainda para os três que apelaram. O juiz dirigente da côrte, Ryūji Yanase, disse que a corte o fez pela natureza do crime, pelo efeito na família da vítima e pelo efeito do crime na sociedade. O líder recebeu uma sentença de 20 anos, a pena mais alta possível abaixo de prisão perpétua. Dos dois cúmplices que apelaram, o que originalmente pegou de quatro a seis anos, recebeu um termo de cinco a nove anos. O outro cúmplice teve sua sentença aumentada para cinco a sete anos.

Mídia
O caso despertou atenção internacional para o sentenciamento e reabilitação de jovens criminosos, especialmente pelo fato dos rapazes terem sido punidos como adultos, e se tornou uma sensação em massa.

Pelo menos dois livros em japonês já foram escritos sobre o caso.

Um mangá escrito por Fujii Seiji e ilustrado por Kamata Youji foi lançado em 2004, contando em forma de crônicas os acontecimentos do crime.

Um filme explorador, Joshikōsei konkurīto-zume satsujin-jiken (女子高生コンクリート詰め殺人事件, Concrete-Encased High School Girl Murder Case), sobre o incidente foi rodado pelo diretor Katsuya Matsumura em 1995. Yujin Kitagawa (membro da banda Yuzu) atuou no papel do principal culpado no filme. Outro filme, (Concrete, コンクリート?) AKA Schoolgirl in Cement, dirigido por Hiromu Nakamura, foi feito em 2004, baseado em um dos livros sobre o caso.

Em 2006, a banda japonesa Visual Kei/rock band the Gazette lançou uma música no seu álbum NIL chamada "Taion" (temperatura corporal); a música é um tributo a Junko.

"As Verdadeiras Histórias Modernas do Bizarro" de Waita Uziga incluem: "Estudante Dentro do Concreto", baseado no caso do assassinato de Junko Furuta.

FONTES

Um comentário:

The Sinner

Como essa historia ainda esta no começo, não irei por um  capitulo dela, somente a sinopse e o link para que a leiam. Embora se tratar de ...