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quarta-feira, 27 de março de 2013

Otakus


"Não acredito, mais um blog falando sobre otakus"
Fazer o que se somos assim?? Então já que começou a ler, faz um favorzinho e termine (hehe).




No Oriente

a palavra otaku em japonês é, originalmente, um tratamento respeitoso na segunda pessoa significando numa traduçao literal "seu lar", mas um certo humorista chamado Akio Nakamori percebeu que essa palavra era muito usada por fãs de animês e em 1989 popularizou a palavra em um de seus livros.
A historia contava sobre um assassino em serie obcecado por animês e mangás pornográficos  e recriava com suas vitimas as historias enquanto as estuprava. A historia em si, foi baseada num assassino real chamado Tsutomu Miyazaki.
Na época, criou-se um grande tabu em volta do termo e ele passou a ser usado de forma pejorativa para designar qualquer indivíduo que se torna obcecado demais em relação a um determinado assunto.
Com o tempo, surgiram diferentes "grupos" de otaku, que se identificavam de acordo com seus interesses em comum. Algumas delas são:
*anime otaku (animação japonesa)
*manga otaku (histórias em quadrinhos)
*pasokon otaku (computadores)
*gēmu otaku (videogames)
*tetsudō otaku (miniaturas, como trens de brinquedo)
*gunji otaku (armas e coisas militares)
*auto otaku ou jidosha otaku (carros, em especial os kei-jidosha e demais modelos destinados ao mercado interno japonês


No Ocidente

Nos Estados Unidos, o termo chegou em 1992 com o animê Otaku no Video (uma mistura de animê e documentário que mostrava a vida dos vários tipos de fanáticos em animação na época) e foi difundido pela revista informativa Animerica como um termo para identificar indivíduos fanáticos como aqueles retratados na animação supracitada. O termo ''otaku passou a ser usado de forma pejorativa, designando aqueles que são totalmente fanáticos por um elemento dessa subcultura — no caso, animação e quadrinhos japoneses. O termo foi se popularizando conforme os animês se popularizaram, e graças à Internet, o termo se espalhou pelo mundo, e pouco a pouco seu sentido foi modificado conforme se espalhava.
Mesmo que em muitos países o termo otaku seja usado como sinônimo para fã de animês e mangás, em muitos lugares ainda se utiliza o seu significado original, como por exemplo, na Austrália. É necessário certa cautela quanto ao uso do termo, pois a multiplicidade de sentidos que ela possui pode gerar conflitos desnecessários.


Brasil

O termo otaku foi introduzido no Brasil provavelmente pelos membros da colonia japonesa existente no país, ficando restrito as colonias e ao seu sentido original (o tratamento respeitoso), mas na decada de 1980 um sentido mais novo surgiu com a "explosao" de dekasseguis (significado literário "trabalhando distante de casa" e designando qualquer pessoa que deixa sua terra natal para trabalhar temporariamente em outra região ou país) quando o termo já havia adquirido seu sentido pejorativo e o fluxo de dekasseguis do Brasil para o Japão se intensificou.
Porém, a popularização do termo, e em certa medida até mesmo dos animês e dos mangás no país se deu graças a primeira revista especializada de animes e mangás no Brasil — a Animax. Em tal revista utilizou-se provavelmente pela primeira vez a palavra otaku no mercado editorial brasileiro para agrupar pessoas com uma preferência por animação e quadrinhos japoneses. Como pôde ser percebido mais tarde, o significado original do termo e a visão pouco favorável que a sociedade japonesa tinha dos otaku não foi citada: o termo fora citado na Animax como sendo somente um rótulo utilizado por fãs de animês e mangás no Japão, e este foi o estopim da grande polêmica.
A omissão de explicações precisas sobre o termo e a posterior popularização de seu sentido já distorcido teve repercussões logo de início: fãs de animês mais velhos e membros da comunidade japonesa que conheciam o sentido original do termo otaku antes da popularização do mesmo foram os primeiros a protestar contra a popularização da distorção do significado da palavra, sendo prontamente rotulados de antiotakus, por supostamente "transformar o termo em algo pejorativo". As discussões sobre o termo dentro da comunidade de fãs de animês se iniciaram, sendo esta a primeira possível polarização aceitável como tal dentro da comunidade: muitos membros se denominavam como "fãs de animês" em tentativa de escapar do rótulo de otaku, por saberem do significado pejorativo que a palavra carrega e admitirem tal significado como o correto; enquanto outra parte se denomina prontamente como otaku e prega que não há sentido pejorativo na palavra.

Otome



Otome é um termo derivado do japão, que significa: mulher pura, pequena princesa, nobre, conceituada, deusa; Aquela que transmite feminilidade aonde passa, e que ao mesmo tempo é poderosa, determinada e capaz de fazer coisas inexplicáveis.
O nome otome também pode ser considerado o feminino de Otaku, este modo de utilização do nome surgiu devido ao seu significado. O termo acabou dando origem ao nome de uma rua de Tóquio chamada Otome Road, que é um tipo de "centro comercial" onde existem várias lojas que atendem exclusivamente as necessidades femininas de grupos de cultura Pop japonesa (para alguns cultura otaku) que anteriormente era ignorada e desvalorizada, de modo "machista", sendo que julgavam que este tipo de cultura poderia ser apenas para homens.

Resumindo
Otaku pode ser usado tanto no sentido respeitoso quando para dizer que uma pessoa e fã de algo. Mas caso você não pertença a uma família oriental, recomendo só usar isso como forma de fã mesmo.

Por hoje e só
          

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