O Máskara bonzinho como a grande maioria das pessoas conhece |
The Mask (O Máskara no Brasil, A Máscara em Portugal) é um personagem de uma série de quadrinhos desenvolvidos entre 1982 e 1985 por Mike Richardson, e publicados no final dos anos 80 pela Dark Horse Comics (uma das maiores do mercado "independente" que se opõe às majoritárias Marvel Comics e DC Comics). A primeira história em quadrinhos em que o Máskara fez sua aparição se chamava "Who's Laughing Now" (Quem esta rindo agora).
As histórias destes quadrinhos, giram em torno de uma máscara vudu (diferente do filme, onde é uma máscara viking), a cada história ela é usada por alguém diferente, sendo o primeiro usuário Stanley Ipkiss. A máscara é uma relíquia simbiótica encontrada no continente africano, que impregna qualquer usuário com a fictícia realidade mágica e impermeabilidade física, bem como evitar possíveis inibições psicológicas, permitindo realizar os seus objetivos mais desejados sem ter medo das consequências. O Maskára foi concebido como uma combinação entre os personagens de quadrinhos The Joker (Coringa) e o Creeper (Rastejante) de Steve Ditko.
Enredo Original (Gibis)
Em uma loja de antiguidades, um fraco e neurótico bancário chamado Stanley Ipkiss aparece à procura de um presente para dar à sua namorada, Kathy. Na loja ele adquire uma velha máscara vudu feita de jade, que começa a falar com ele. A máscara induz Stanley a coloca-la, e quando este faz isso, é transformado em um louco com uma grande cabeça verde, e poderes sobre-humanos. Depois de explorar suas novas habilidades, Ipkiss provoca um tumulto, tendo vingança mortal sobre seus inimigos e desafetos pessoais, que vão desde um par de mecânicos que sempre lhe cobravam muito dinheiro, à sua antiga professora de primeiro grau. Após os assassinatos, os meios de comunicação, o apelidaram de "Big Head" (cabeça grande).
Depois de tirar a máscara, Stanley percebe o que tem acontecido, mas a máscara começa a controla-lo, e ele se torna violento com sua namorada Kathy. Por causa da maneira vulgar que Stanley estava se comportando, Kathy o chuta para fora de sua casa, mas a máscara continua lá dentro. Posteriormente Stanley volta ao apartamento de Kathy para roubar-la de volta, mas se encontra com a polícia que respondia a um chamado de violência doméstica. Vendo que essa era sua única chance, Stanley coloca novamente a máscara, e mata 11 policiais em sua fuga. Ele volta para casa, e tira a máscara, e em seguida é baleado e morto por Kathy, que acabou descobrindo a identidade do "Big Head", pois já havia percebido que Ipkiss estava mudado após ter comprado a máscara.
Após a morte de Ipkiss, a máscara também foi usada por outras pessoas, e inclusive pela própria Kathy, que quando consegue remove-la, a entrega ao policial, Tenente Kellaway, para que a guardasse. Mas apesar de suas advertências, Kellaway toma isso como uma piada, e também acaba sendo possuido pela máscara. Kellaway então se torna um policial louco, e começa a perseguir e matar todos os bandidos da cidade. A cidade, não sabendo da máscara mágica, acredita que o "Big Head" ainda é a mesma pessoa, mas que mudou seu alvo.
Apesar das boas intenções de Kellaway, a máscara faz com que suas ações se tornem cada vez mais violentas. Então o "Big Head Kellaway" se encontra com Walter, um forte grandalhão que nunca fala nenhuma palavra. Walter está em busca de vingança contra o "Big Head" por ter matado todos os seus empregadores, ele nunca demonstra dor, e é o único que é capaz de ferir Big Head. Embora, estivesse lutando contra Walter, o Tenente Kellaway, torna-se alvo de uma brigada policial. Ele luta contra a polícia, mas quando um parceiro de Kellaway tenta parar o Big Head, ele quase mata o seu amigo e colega. Kellaway, percebendo o que estava fazendo, foge. Ele retira a máscara, e a enterra em seu porão, prometendo nunca mais usa-la.
Nas próximas histórias, a máscara cai nas mãos de muitas outras pessoas, e é sempre utilizada por alguem diferente, mas sempre com o mesmo resultado, que é levar os seus usuários à ruína.
A versão original da máscara nos quadrinhos originais libera o lado sombrio e obscuro da psique dos usuários e transforma ele ou ela em um assassino psicótico, que é chamado de “Cabeça Grande ou Big Head” pela impressa, com a habilidade de materializar qualquer arma, se tornar imortal ao todo tipo de ataque e muda a aparência.
The Mask Returns
Os chefes de criminosos enviam homens para a casa do Tenente Kellaway, com ordens de matá-lo. Kellaway vai para o porão em uma tentativa de recuperar a máscara, mas é ferido antes que possa colocá-la.
Após os disparos, os homens fogem, tendo a máscara com eles. Um deles a coloca, e usa a sua transformação em Big Head para se tornar o chefe do crime proeminente na cidade. Kathy, percebendo o retorno de Big Head, vê que Kellaway falhou em esconder a máscara bem o suficiente, e assume a responsabilidade de para-lo.
The Mask Strikes Back
Quatro amigos, chamados Rick, Ben, Hugo, e Archie, todos fascinados pelos crimes do Big Head, encontram a máscara mágica. Percebendo que essa foi a fonte de poder do seu herói, cada um dos quatro passam a se revezar para usar a máscara. Eles tentam usar seus poderes para melhorar as suas vidas, mas só acabam fazendo coisas piores para si mesmos. Ao final, a máscara vai parar nas mãos do grandalhão Walter, mas ele não consegue utilizá-la, e na frustração, a joga à distância com tremenda força (no episódio "Split Personality" da série animada do Máskara, acontece essa mesma cena, fazendo referência aos quadrinhos originais).
Esta foi a última série original do Máskara escrita por John Arcudi e Doug Mahnke. Foi também a primeira a ser realizada após o sucesso do filme "O Máskara" e, desta forma, os "poderes" que o Máskara apresenta no filme, baseados nos desenhos de Tex Avery, passaram a ser usados também nos quadrinhos.
Crossovers
O Coringa encontra a máscara, e se transforma em um vilão mais poderoso. Tenente Kellaway vai para Gotham City e ajuda Batman e Comissário Gordon, a derrotar o recém super poderoso Coringa. O Batman consegue enganar o Coringa, para remover a máscara, alegando que o vilão não era mais engraçado por si próprio, mas sim por causa da máscara que o estava controlando. Ao final o Tenente Kellaway pede a Batman que lhe entregue a máscara, e promete que ele vai finalmente escondê-la onde jamais será vista novamente. Batman concorda e Kellaway leva a máscara até o túmulo de Stanley Ipkiss, e a enterra junto do seu corpo.
Lobo vs. The Mask
O Lobo é contratado para encontrar um ser de cabeça verde que destruiu milhares de planetas. Sua caçada o leva para a Terra, onde se encontra com o Máskara. Durante uma batalha que destrói Manhattan, o Máskara finalmente conta que o destruidor de planetas não era quem estava usando a máscara naquele momento, e se oferece para "ajudar" o Lobo a encontrá-lo pela galáxia. Porém, ele na verdade está enganando o Lobo, e o colocando em diversas situações perigosas.
Outros quadrinhos
Após o lançamento do filme de 1994, estrelado por Jim Carrey, foram lançadas duas revistas em quadrinhos, que adaptavam a história do filme.
Adventures of the Mask
O sucesso do primeiro filme do Máskara, fez com que fosse lançada a série para a TV: "O Máskara: A Série Animada", a Dark Horse então, publicou uma nova série de quadrinhos, desta vez voltada para o público infantil, que davam continuidade ao desenho animado da televisão. Tal como a série animada da TV, estas revistas combinam elementos dos gibis originais do Máskara, e também do filme de Jim Carrey.
As revistas foram lançadas nos EUA entre Janeiro de 1996, até Dezembro do mesmo ano.
Filme
Mais tarde, esta história em quadrinhos é adaptada no filme "The Mask" (br "O Máskara" / pt: A Máscara) de 1994, que estrela Jim Carrey foi lançado dia 09/02/94.O que poucos sabem é que o filme com Jim Carrey não mostra exatamente a personalidade do Máskara como era nos quadrinhos originais. Diferente do filme, nos quadrinhos quando Stanley Ipkiss coloca a máscara ele não se torna um brincalhão festeiro e engraçado, mas sim um ser cruel e vingativo de cabeça verde, que é conhecido na cidade apenas pelo apelido de "Big Head", e usa seus poderes para se vingar de seus inimigos. No filme no entanto, o indivíduo só se torna um ser perigoso ou violento se já for uma pessoa má, como no caso de Dorian Tyrell.
Inicialmente a ideia do diretor Chuck Russell, era de fazer uma história de terror e humor negro, mais fiel aos quadrinhos. Os produtores porém, chegaram à conclusão de que talvez o público não aceitasse muito bem o tema, e decidiram fazer um filme de comédia. Com o sucesso do filme, a personalidade cômica do Máskara se tornou mais conhecida, e chegou a inspirar a série animada de TV, e depois novas histórias em quadrinhos intituladas "Adventures of The Mask", desta vez mais voltadas para o público infantil, que traziam o Máskara com uma personalidade de "herói arteiro", diferente das primeiras histórias da Dark Horse.
Em 1995 o filme ganhou com um spin-off a série animada de televisão The Mask (série animada de televisão), e em 2005 uma sequência chamada "O Filho do Máskara".
A versão da máscara no filme liberta os desejos reprimidos do usuário e dar a ele ou ela os poderes do deus nórdico das travessuras Loki, e como essa máscara também representa Loki por ser uma criatura noturna, ela somente funciona à noite e não durante o dia.
A versão da máscara na série animada é capaz de soltar o lado reprimido de uma pessoa no forma de um alter-ego maluco e conceder-lhes poderes que desafiam a realidade, além de poder usar ela tanto de dia quanto a noite, fazendo dessa máscara a versão mais poderosa dela.
Curiosidades
Somente após o lançamento do filme o personagem passou a ser chamado de "The Mask". Na verdade, o título "The Mask" que aparecia nos primeiros quadrinhos, se referia somente a máscara (objeto), enquanto a "transformação" era denominada "Big Head" (não importando quem estivesse usando a máscara).
Da mesma maneira que ocorre no filme do Máskara, em O Máskara, a Série Animada o utente da máscara só se torna perigoso ou violento se já tiver uma personalidade ruim. No episódio "Split Personality" um personagem chamado Chet Bozzack usa a metade da máscara, e se comporta da mesma forma que Stanley quando transformado no "Big Head" dos primeiros gibis, e inclusive tinha também olhos vermelhos, roupas e traços parecidos com o "Máskara do mal" dos quadrinhos.
O grandalhão Walter que aparece muito na série animada de TV, era um personagem original presente nos primeiros quadrinhos do Máskara. Assim como na série, nos quadrinhos ele possui uma força sobre humana, e é o único capaz de lutar de igual para igual com o Máskara (ou "Big Head"). Nas histórias em quadrinhos, o motivo que levava Walter a perseguir o Máskara era se vingar, por ele ter matado seus chefes (quando Kellaway matou vários bandidos enquanto usava a máscara); na série de TV, Walter é na maioria das vezes um capanga de Pretorius (criado somente para o desenho da TV) e também sempre persegue o Máskara.
No episódio "Sister Mask" ("A Máscara Irmã") há uma referência aos quadrinhos originais, quando Pretorius usa a máscara e Peggy se refere a ele como "Big Head".
Assim como acontece nas histórias em quadrinhos "The Mask Strikes Back", no episódio "Split Personality" da série de TV Walter consegue pegar a máscara, mas ela não funciona com ele. Alguns dos possíveis motivos para isso é o fato de Walter não ter uma personalidade reprimida, ou ter o rosto grande demais para a máscara.
Nos primeiros quadrinhos a máscara era bem diferente de como aparece no filme e na série animada, não era feita de madeira, mas sim de vários pedaços de jade, e tinha mais detalhes como olhos e nariz.
Não muito tempo após o lançamento do filme O Máskara (The Mask), foi anunciado pela revista Nintendo Power que Carrey estaria retornando a uma sequência. A revista promoveu um concurso, o vencedor participaria do filme, mas devido a recusa de Jim Carrey em reprisar seu papel, o projeto nunca chegou a ser concretizado. Em um 1995 no programa Barbara Walters Special, Carrey revelou que lhe ofereceram a soma então recorde de US $ 10 milhões para estrelar "O Máskara 2", mas ele recusou, porque suas experiências em Ace Ventura 2: Um maluco na África não o convenceu de que reprisar um personagem lhe oferecia desafio como ator. Após Ace Ventura 2, Jim nunca mais fez continuações de seus sucessos, sempre recusando a oferta, apesar de estar estudando uma possibilidade de fazer continuação de "Debi & Lóide" com a direção dos irmãos Farrelly do filme original.
q legal
ResponderExcluirQuer dizer que o staley morreu
ResponderExcluirEle fez mesmo a contnuação de debie e loide e eu acho muito legal tambem. Embora o primeiro seja melhor. Agora “O filho do Máscara” sem o Jim é uma porcaria. Talvez nem o proprio Jim teria salvado aquele filme.
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