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sábado, 2 de novembro de 2013

Dia dos mortos

"O Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca."

O Dia dos Fiéis Defuntos ou Dia de Finados, (conhecido ainda como Dia dos Mortos no México), é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de novembro.
Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de Cluny, Santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apóia em uma prática de quase dois mil anos.


O Dia de Finados para a Fé Protestante
Os Protestantes afirmam que a doutrina da Igreja Católica Romana que recomenda a oração pelos falecidos, é desprovida de fundamento bíblico. Segundo eles, a única referência a este tipo de prática estaria em II Macabeus 12,43-46. Porém os protestantes não reconhecem a canonicidade deste livro, portanto não cultuam esse dia.

O Dia de Finados para o Espiritismo Cristão
Para os espíritas, visitar o túmulo é a exteriorização da lembrança que se tem do espírito querido, é uma forma de manifestar a saudade, o respeito e o carinho. Desde que realizada com boa intenção, sem ser apenas um compromisso social ou protocolar, desde que não se prenda a manifestações de desespero, de cobranças, de acusações, como ocorre em muitas situações, a visitação ao túmulo não é condenável. Apenas é desnecessária, pois a entidade espiritual não se encontra no cemitério, e pode ser lembrada e homenageada através da prece em qualquer lugar. A prece ditada pelo coração, pelo sentimento, santifica a lembrança, e é sempre recebida com prazer e alegria pelo espírito desencarnado.

Tradição do dia de finados no México
La Catrina
No México, o Dia dos Mortos é uma celebração de origem indígena, que honra os defuntos no dia 2 de novembro. Começa no dia 31 de outubro e coincide com as tradições católicas do Dia dos Fiéis Defuntos e o Dia de Todos os Santos. Além do México, também é celebrada em outros países da América Central e em algumas regiões dos Estados Unidos, onde a população mexicana é grande. A UNESCO declarou-a como Patrimônio da Humanidade. As origens da celebração no México são anteriores à chegada dos espanhóis. Há relatos que os astecas, maias, purépechas, náuatles e totonacas praticavam este culto. Os rituais que celebram a vida dos ancestrais se realizavam nestas civilizações pelo menos há três mil anos. Na era pré-hispânica era comum a prática de conservar os crânios como troféus, e mostrá-los durante os rituais que celebravam a morte e o renascimento.
O festival que se tornou o Dia dos Mortos era comemorado no nono mês do calendário solar asteca, por volta do início de agosto, e era celebrado por um mês completo. As festividades eram presididas pela deusa Mictecacíhuatl, conhecida como a "Dama da Morte" (do espanhol: Dama de la Muerte) - atualmente relacionada à La Catrina, personagem de José Guadalupe Posada - e esposa de Mictlantecuhtli, senhor do reino dos mortos. As festividades eram dedicadas às crianças e aos parentes falecidos.
É uma das festas mexicanas mais animadas, pois, segundo dizem, os mortos vêm visitar seus parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e doces preferidos dos mortos, os preferidos das crianças são as caveirinhas de açúcar.

Culto dos mortos em outras religiões
Culto dos mortos é uma prática baseada na crença que o falecido, muitas vezes familiares, tem uma existência contínua e ou possuir a capacidade de influenciar a sorte dos vivos. Alguns grupos veneram seus ancestrais, algumas comunidades de fé, em particular a Igreja Católica, veneram Santos como intercessores junto a Deus.
Altar aos antepassados na cultura coreana
Em algumas culturas orientais, e nas tradições de nativos americanos, o objetivo da veneração dos ancestrais é garantir a ancestrais contínuo bem-estar, e disposição positiva em relação à vida e às vezes para pedir favores especiais ou de assistência. A função social ou não-religiosa de veneração dos ancestrais é cultivar os valores de parentesco tais como piedade filial, lealdade familiar, e continuidade da linhagem da família. Embora longe de ser universal, a veneração ancestral ocorre em sociedades com todos os graus da vida social, política e complexidade tecnológica, e continua a ser um componente importante de várias práticas religiosas nos tempos modernos. Este artigo examinará as semelhanças e diferenças nas relações entre os vivos e os mortos.

O requisito mínimo para veneração oferecida aos mortos é, provavelmente, algum tipo de crença em uma pós-vida, uma sobrevivência, pelo menos por um tempo, da identidade pessoal para além da morte. Estas crenças estão longe de ser uniformes.
Para a maioria das culturas, práticas ancestrais não são as mesmas que a adoração dos deuses. Quando uma pessoa adora um deus em um local templo, é para pedir algum favor que podem ser concedidos pelos poderosos espíritos. De modo geral, porém, o fim da veneração dos ancestrais não é para pedir favores mas para fazer um dever filial. Algumas pessoas acreditam que seus antepassados realmente precisam ser abastecidos pelos seus descendentes. Outros não acreditam que os antepassados estão mesmo cientes de que seus descendentes fazem para eles, mas que a expressão de piedade filial é que é importante. Se o antepassado recebe ou não o que é oferecido não é o problema

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