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terça-feira, 14 de maio de 2013

Mamonas

Este e um post beeem grande, e é dedicado a todos os fãs dos Mamonas



Mamonas Assassinas foi uma banda brasileira de rock cômico formada em Guarulhos em 1990, sob o nome de Utopia. O som era uma mistura de punk rock com influências de gêneros populares, tais como forró (Jumento Celestino), brega (Bois Don't Cry), heavy metal (Débil Metal), pagode (Lá Vem o Alemão), música mexicana (Pelados em Santos), rap (Zé Gaguinho), reggae (Onon Onon) e vira (Vira-Vira). A carreira da banda, com o nome de Mamonas Assassinas, durou de julho de 1995 até 2 de março de 1996 (pouco mais de 7 meses). Tiveram um sucesso meteórico. Com um único álbum de estúdio, Mamonas Assassinas, lançado em junho de 1995,
o grupo acarretou a venda de mais de 3 milhões de cópias no Brasil, sendo certificado com disco de diamante em 1995, comprovado pela ABPD. Álbum este que, com letras bem-humoradas, levou os Mamonas ao estrelato. Porém, no auge de suas carreiras, os integrantes da banda foram vítimas de um acidente aéreo fatal.

A formação da banda Utopia


Em março de 1989, Sérgio Reoli, ao trabalhar na Olivetti, conhece Maurício Hinoto, irmão de Bento. Ao saber que Sérgio é baterista, Maurício decide apresentar o irmão, que toca guitarra. A partir daí, Sérgio conhece Bento e decidem criar uma banda. Na época, Samuel Reoli, irmão de Sérgio, não se interessava em música, preferindo desenhar aviões.
Contudo, ao ver Sérgio e Bento ensaiarem em sua casa, Samuel se interessou pela música e passou a tocar baixo elétrico. Estava formada, assim, a "cozinha", com baixo, guitarra e bateria.
Os três formaram o grupo Utopia, especializado em "covers" de grupos como Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Rush, entre outras. Em um show, em julho de 1990, o público pediu para tocarem uma música dos Guns N' Roses, e como não sabiam a letra, pediram a um espectador para ajudá-los. Alecsander Alves, conhecido como Dinho, voluntariou-se para cantar e provocou grandes risadas da plateia, com sua performance escrachada, garantindo o posto de vocalista da banda. Por meio de Dinho, entrou o quinto integrante da banda, o tecladista Júlio Rasec.

Capa do CD:  A formula do sucesso, quando a banda ainda se chamava Utopia


O Utopia passou a apresentar-se na periferia de São Paulo e lançou um disco que vendeu menos de cem cópias: A Fórmula do Fenômeno. Aos poucos, os integrantes começaram a perceber que as palhaçadas e músicas de paródia que faziam nos ensaios para se divertirem eram mais bem recebidas pelo público do que "covers" e músicas sérias. Gradualmente, foram apresentando nos shows algumas paródias musicais, com receio da aceitação do público. O público, porém, aceitava muito bem as músicas escrachadas. O Utopia percebeu a chave para o sucesso da banda.
Por meio de um show em uma boate em Guarulhos, conheceram o produtor Rick Bonadio(mesmo empresário da banda de Santos Charlie Brown Jr.). Gravaram duas músicas, Pelados em Santos e Robocop Gay, e decidiram mudar o perfil da banda, a começar pelo nome, Mamonas Assassinas do Espaço, criado por Samuel Reoli e reduzido para Mamonas Assassinas.

Agora e Mamonas

A banda enviou uma fita demo com as músicas Pelados em Santos, Robocop Gay e Jumento Celestino para três gravadoras, entre elas Sony Music e EMI. Rafael Ramos, baterista da banda Baba Cósmica e filho do diretor artístico da EMI, João Augusto Soares, insistiu na contratação. Após assistir a uma apresentação do grupo em 28 de abril de 1995, João Augusto resolveu assinar contrato com os Mamonas.

Capa do CD: Mamonas Assassinas




Após gravar um disco produzido por Rick Bonadio (apelidado pela banda de Creuzebek), os Mamonas saíram em uma exaustiva turnê, apresentando-se em programas como Jô Soares Onze e Meia, Domingo Legal, Programa Livre, Domingão do Faustão e Xuxa Park. Tocavam cerca de oito vezes por semana, com apresentações em 25 dos 27 estados brasileiros e ocasionais dois shows por dia. O cachê dos Mamonas tornou-se um dos mais caros do país, variando entre R$50 mil e R$ 70 mil, e a EMI faturou cerca de R$80 milhões com a banda. Em certo período, a banda vendia 100 mil cópias a cada dois dias.
Em 1992, quando eram o Utopia, os integrantes tentaram tocar no Estádio Paschoal Thomeo (conhecido como Thomeozão), em Guarulhos. Foram, porém, expulsos pelo dirigente do estádio, considerando que a banda nunca iria fazer sucesso devido a seu nome. Em janeiro de 1996, já como Mamonas, os cinco lotaram o estádio.

Desabafo de Dinho

O logotipo da banda é uma inversão da logomarca da Volkswagen, colocada de ponta-cabeça, formando assim um M e um A de "Mamonas Assassinas". Dois veículos da empresa alemã são citados nas canções: em "Pelados em Santos", a Volkswagen Brasília, e em "Lá vem o Alemão", a Volkswagen Kombi. Os Mamonas preparavam uma carreira internacional, com partida para Portugal preparada para 3 de março de 1996.



Os integrantes


Dinho
Nome real: Alecsander Alves Leite
Nascimento: 5 de Março de 1971 em Irecê, Bahia
Morte: 2 de Março de 1996 na Serra da Cantareira, São Paulo
Gêneros: Hard Rock e Rock Cômico
Instrumentos: Vocal e violão

Alecsander Alves Leite, mais conhecido como Dinho (Irecê, 5 de março de 1971 — Serra da Cantareira, 2 de março de 1996), foi um cantor brasileiro, vocalista da banda Mamonas Assassinas, além de apresentador, compositor e humorista
O apelido de Dinho foi dado por sua avó, que o chamava assim por não conseguir pronunciar seu nome verdadeiro.
Antes da fama trabalhou em campanhas políticas fazendo imitações de Lula, Sílvio Santos, Gil Gomes, entre outros.
Namorou a modelo Valéria Zopello por seis meses.
Antes de atingir o sucesso com os Mamonas Assassinas, os integrantes criaram o grupo Utopia, onde a banda contava com letras de sua própria autoria, porém não tiveram a mesma sorte que os Mamonas Assassinas futuramente alcançariam. A banda Utopia era formada pelos mesmos integrantes da banda Mamonas Assassinas (Dinho, Júlio Rasec, Bento Hinoto, Sérgio Reoli e Samuel Reoli). Com um disco lançado e vendas pífias, o grupo não foi para frente. À época, Dinho insistia num repertório mais "sério", com músicas românticas e nada relacionadas ao humor ou à sátira. Nos intervalos de gravações e nos momentos mais descontraídos, Dinho soltava seu lado musical cômico por pura brincadeira, o qual provocava boas reações em quem estava por perto; devido a isso, por várias vezes lhe foi sugerido tentar direcionar os trabalhos do grupo por esse caminho, mas Dinho vez após vez discordava, chegando a se irritar, já que não queria abrir mão do estilo musical romântico-comportado. No entanto, mais tarde chegaria o momento em que o sucesso do estilo despojado falaria mais alto. Somente a partir desse momento nasceriam os "Mamonas Assassinas".
Após um filho de um empresário do ramo musical ver uma fita, onde os "futuros" Mamonas cantavam suas canções de maneira pouco profissional, e mostrá-la a seu pai, os Mamonas foram descobertos.
No início dos anos 90, Dinho foi convidado para apresentar um quadro musical no hoje extinto programa Sábado Show, da TV Record. Dinho fazia comícios por toda a cidade de Guarulhos, especialmente para o vereador Geraldo Celestino. Dinho fazia imitações, entre outros, do ex-pugilista Maguila, de Silvio Santos e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nos anos 80, Dinho foi vencedor de um concurso de dança no Programa Silvio Santos, além de ser frequentador assíduo dos programas Matéria Prima (comandado por Serginho Groisman na TV Cultura) e Perdidos na Noite (comandado por Fausto Silva na Rede Bandeirantes). Aos 6 anos, Dinho fez parte de um coral evangélico.

Bento
Nome real: Alberto Hinoto
Nascimento: 7 de Agosto de 1970 em Itaquaquecetuba, São Paulo
Morte: 2 de Março de 1996 na Serra da Cantareira, São Paulo
Gêneros: Hard Rock e Rock Cômico
Instrumento: Guitarra

Alberto Hinoto, ou Bento (Itaquaquecetuba, 7 de agosto de 1970 — Serra da Cantareira, 2 de março de 19961 ) foi um guitarrista brasileiro da banda Mamonas Assassinas.
Além da música, algumas de suas características eram seu cabelo rastafári e sua paixão pelo Palmeiras. Conheceu Sérgio Reoli, pelo seu irmão Maurício que descobriu que Sérgio era baterista e o apresentou para o irmão. Faleceu em um acidente de avião, na Serra da Cantareira, após voltar de um espetáculo em Brasília juntamente com os companheiros da banda, que também não resistiram e morreram, acabando com uma carreira de apenas 8 meses.
Entre outras homenagens, sua cidade natal deu seu nome à antiga Estrada de Santa Isabel, a SP-56, que liga Itaquequecetuba a Igaratá. Em 2011 foi a vez da Cidade de Guarulhos prestar sua homenagem alterando o nome da Rua dos Japoneses para Rua Alberto Hinoto " Bento ", endereço a qual Bento adquiriu um apartamento para sua família antes do acidente.



Júlio Rasec
Nome real: Júlio Cesar Barbosa
Nascimento: 4 de Janeiro de 1968 em Guarulhos, São Paulo
Morte: 2 de Março de 1996 na Serra da Cantareira, São Paulo
Gêneros: Hard Rock e Rock Cômico
Instrumento: Teclado

Júlio Cesar Barbosa, conhecido como Júlio Rasec (Guarulhos, 4 de janeiro de 1968 — Serra da Cantareira, 2 de março de 1996) foi um músico brasileiro, o tecladista da banda de Rock Mamonas Assassinas. O nome Rasec é a inversão de seu nome César.





Samuel Reoli
Nome real: Samuel Reis De Oliveira
Nascimento: 11 de Março de 1973 em São Paulo, São Paulo
Morte: 2 de Março de 1996 na Serra da Cantareira, São Paulo
Gêneros: Hard Rock e Rock Cômico
Instrumento: Baixo

Samuel Reis de Oliveira, conhecido como Samuel Reoli (São Paulo, 11 de março de 1973 — Serra da Cantareira, 2 de março de 1996) foi um músico brasileiro. Era o baixista da banda Mamonas Assassinas e irmão de Sérgio Reoli, o baterista da mesma banda. O nome Reoli vem das sílabas inicias de Reis Oliveira, sobrenome dos dois irmãos.
Faleceu tragicamente no acidente aéreo que matou toda a banda, dois de seus roadies e os pilotos da aeronave, ocorrido na Serra da Cantareira, no dia 2 de Março de 1996.
Dias antes do acidente, o baixista escreveu uma carta para a família, agradecendo a Deus e à família por tudo que ele viveu. A carta ficou guardada por meses até ser encontrada pelo pai de Samuel, que se emocionou ao encontrá-la.
Era obcecado por aviões. Era admirado pelos colegas devido ao seu humor corrosivo.

Sérgio Reoli
Nome real: Sérgio Reis De Oliveira
Nascimento: 30 de Setembro de 1969 em Guarulhos, São Paulo
Morte: 2 de Março de 1996 na Serra da Cantareira, São Paulo
Gêneros: Hard Rock e Rock Cômico
Instrumento: Bateria

Sérgio Reis de Oliveira, mais conhecido como Sérgio Reoli (Guarulhos, 30 de setembro de 1969 — Serra da Cantareira, 2 de março de 1996) foi um músico brasileiro, baterista da banda Mamonas Assassinas.
Faleceu no acidente aéreo que matou toda a banda, dois de seus roadies e os pilotos da aeronave, ocorrido na Serra da Cantareira, no dia 2 de Março de 1996.
O mais velho dos descendentes do grupo sertanejo "Irmãos Oliveira", Sérgio era um dos maiores piadistas do grupo ouvia Red Hot Chili Peppers, Rush, Barão Vermelho, Titãs e Paralamas do Sucesso. Era irmão de Samuel Reoli,o Baixista da banda. O nome Reoli vem das sílabas inicias de Reis Oliveira, sobrenome dos dois irmãos.


O acidente
A aeronave havia sido fretada com a finalidade de efetuar o transporte do grupo musical para um show no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. No dia 1º de março de 1995, transportou esse grupo de Caxias do Sul para Piracicaba, onde chegou às 15h45. No dia 2 de março de 1995, com a mesma tripulação e sete passageiros, decolou de Piracicaba, às 07h10, com destino a Guarulhos, onde pousou às 7h36. A tripulação permaneceu nas instalações do aeroporto, onde, às 11h02, apresentou um plano de voo para Brasília, estimando a decolagem para as 15h00. Após duas mensagens de atraso, decolaram às 16h41. O pouso em Brasília ocorreu às 17h52. A decolagem de Brasília, de regresso a Guarulhos, ocorreu às 21h58. O voo, no nível (FL) 410, transcorreu sem anormalidades. Na descida, cruzando o FL 230, a aeronave de prefixo PT-LSD chamou o Controle São Paulo, de quem passou a receber vetoração por radar para a aproximação final do procedimento Charlie 2, ILS da pista 09R do Aeroporto de Guarulhos (SBGR). 

Avião semelhante ao usado pelo grupo no momento do acidente


A aeronave apresentou tendência de deriva à esquerda, o que obrigou o Controle São Paulo (APP-SP) a determinar novas provas para possibilitar a interceptação do localizador (final do procedimento). A interceptação ocorreu no bloqueio do marcador externo e fora dos parâmetros de uma aproximação estabilizada.
Sem estabilizar na aproximação final, a aeronave prosseguiu até atingir um ponto desviado lateralmente para a esquerda da pista, com velocidade de 205Kt a 800 pés acima do terreno, quando arremeteu. A arremetida foi executada em contato com a torre, tendo a aeronave informado que estava em condições visuais e em curva pela esquerda, para interceptar a perna do vento. A torre orientou a aeronave para informar ingressando na perna do vento no setor sul. A aeronave informou "setor norte". Na perna do vento, a aeronave confirmou à Torre estar em condições visuais. Após algumas chamadas da Torre, a aeronave respondeu e foi orientada a retornar ao contato com o APP-SP para coordenação do seu tráfego com outros dois tráfegos em aproximação IFR. O PT-LSD chamou o APP-SP, o qual solicitou informar suas condições no setor. O PT-LSD confirmou estar visual no setor e solicitou "perna base alongando", sendo então orientado a manter a perna do vento, aguardando a passagem de outra aeronave em aproximação por instrumento. No prolongamento da perna do vento, no setor Norte, às 23h16, o PT-LSD chocou-se com obstáculos a 3.300 pés (1006 metros), no ponto de coordenadas 23º25'52"S 046º35'58"W. Em consequência do impacto, a aeronave foi destruída e todos os ocupantes faleceram no local.

Coordenadas 23º25'52"S 046º35'58"W

Nota adicional

Uma operação equivocada do piloto é a versão do Departamento de Aviação Civil (DAC) para explicar o acidente com o jatinho que causou a morte dos cinco integrantes do grupo Mamonas Assassinas na noite de 2 de março de 1996, em São Paulo. A 10 quilômetros do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em Guarulhos, o piloto repetia, a pedido da torre de controle, o procedimento de aterrissagem. No entanto, em vez de fazer uma curva para a direita, virou o avião Lear Jet 25, prefixo PT-LSD, para a esquerda, chocando-se com a Serra da Cantareira. Além dos componentes da banda, Dinho, que completaria 25 anos dali a três dias, os irmãos Samuel (que completaria 23 anos no dia 11 de março) e Sérgio, Júlio e Bento, também morreram no acidente o piloto, o co-piloto e dois assistentes dos artistas, Isaque Souto, primo de Dinho, e Sérgio Saturnino Porto, segurança do grupo. A morte trágica de seus cinco integrantes causou comoção em todo o Brasil, menos de dois anos depois da morte de Ayrton Senna em 1994. Dias após, houve um minuto de silêncio no Maracanã, antes do jogo entre Botafogo e Flamengo.

Mamonas e os aviões
Os Mamonas Assassinas sempre tiveram uma certa relação com aviões.

*Quando adolescente, Samuel costumava desenhar aviões.

*No final dos anos 80, Sérgio, Bento e Samuel formaram a banda Ponte Aérea, que depois se tornaria Utopia. Todos os integrantes do grupo moravam perto do Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos. No disco homônimo do grupo Mamonas Assassinas, há um agradecimento a Santos Dumont 
"Por ter inventado o avião, se não a gente ainda estaria indo mixar o disco a pé".

*Um trecho da música 1406 cita um avião.
"Você não sabe como parte um coração/ Ver seu filhinho chorando querendo ter um avião"

*Existem registros em que Dinho cita o cantor norte-americano Ritchie Valens, conhecido pela música La Bamba, morto em um acidente aéreo em 03 de Fevereiro de 1959. Em um vídeo Júlio e Dinho cantam a música Donna de Ritchie Valens. Durante uma entrevista ao Top 20 MTV, à época comandado pela apresentadora Cuca, Dinho afirmou que os Mamonas Assassinas não lançariam um segundo disco "Vamos fazer um show no interior e nós vamos de monomotor, você já ouviu falar em La Bamba?".

*Em algumas oportunidades o vocalista chegou a assumir o lugar do piloto durante as viagens do grupo. As brincadeiras com um possível acidente era constante, e diversas brincadeiras com a morte foram registradas.

*Em uma entrevista dada em 1996, Sergio disse: “O avião em que costumávamos viajar caiu em Brusque, Santa Catarina, em novembro. Morreram três pessoas. Falha humana. O cara que vendeu as camisetas da banda em Porto Seguro, Bahia, bateu com o carro depois do show e também embarcou”.

*No dia 02 de Março de 1996, o tecladista Júlio disse a um amigo cabeleireiro que havia sonhando com um acidente de avião. O depoimento foi gravado e teve muita repercussão na época.


Reportagem exibida após o acidente

Não sei vocês, mas essa parte parte para mim (começando no 3:43) e meio que profética:
-Você não e o Dinho dos Mamonas? (Júlio)
-Eu era (Dinho)
Polêmica religiosa

Em 8 de abril de 2013, foi divulgado na internet um polêmico vídeo em que o deputado federal e pastor Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, afirmou que o acidente que causou a morte dos integrantes da banda foi provocado por Deus. Para o pastor, a banda "tocou na santidade das crianças", pois, por causa das suas músicas, "as crianças estavam falando palavrões". Ainda segundo o religioso, o vocalista Dinho "era da igreja Assembleia de Deus em Guarulhos" e "se vendeu ao Diabo pelo vil dinheiro". Por fim, ao descrever o que teria sido a vingança de Deus contra a Banda, o pastor disse que "o avião estava no céu, região do ministro do juízo de Deus, lá na Serra da Cantareira, ao invés de virar para um lado, o manche tocou para o outro. O Anjo pôs o dedo no manche e Deus fulminou aqueles que tentaram colocar palavras torpes nas bocas das nossas crianças".
O pai de Dinho, Hildebrando Alves Leite, entrou com um processo por danos morais, em Brasília, contra Marcos Feliciano. Segundo Hidelbrando, Dinho não pertencia a nenhuma religião. Seu pai é católico e sua mãe envagélica. Dinho teria sido criado sob o catolicismo e, apesar de religioso, não era praticante.

Autografo dos membros dos Mamonas

E se o acidente não tivesse acontecido?

Segundo o programa SBT Reporter, exibido em 2011, os Mamonas estavam prestes a se separar. Segundo a reportagem, Dinho, já havia acertado sua saída do Mamonas Assassinas para ingressar na carreira de humorista de TV.
Na semana em que a reportagem foi ao ar, Célia Alves, mãe de Dinho, negou que o filho deixaria o grupo.

"Acho que ele (Dinho) estaria fazendo carreira solo. Eu acredito que eles durariam mais uns dois anos, porque o Dinho tinha um projeto com o Tom Cavalcante que não ia envolver o grupo e os caras ficaram com ciúme"
— Hildebrando Alves, pai de Dinho


Agora para relembrar...

Pelados em Santos


1406


Vira vira


Robocop gay

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